Construção de segunda ponte entre Brasil e Paraguai não foi prevista pelo DNIT

21 de fevereiro de 2017

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Liquida Paraguai
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Ontem postamos aqui no Canal a informação que foi assinada a autorização para construção da tão esperada segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai. Porém, a edificação da nova ponte que é assunto na fronteira há pelo menos uma década, encontrou agora o problema de falta de orçamento por parte do DNIT.

No último dia 14 de fevereiro, o Ibama concedeu a Licença de Instalação (LI) da segunda ponte Brasil-Paraguai, localizada na BR-277, sobre o rio Paraná, que ligará Foz do Iguaçu (PR) a Presidente Franco, no país vizinho. A obra terá 14,7 km de extensão. O documento foi assinado pela presidente do Ibama, Suely Araújo, para a obra que terá 14,7 km de extensão sobre o Rio Paraná.

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento é conduzido pela Coordenação de Transportes (Cotra) da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama. Foram consultados outros órgãos, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A construção da ponte não causará impactos em Terras Indígenas ou Unidades de Conservação.

Nesta segunda-feira (20), o Supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) em Foz do Iguaçu, o engenheiro Vicente Veríssimo, ressaltou que mesmo com a licença ambiental, existe agora um problema de recurso.

“Como houve essa demora toda, foi previsto um orçamento pequeno. É um valor que não daria nem para o canteiro de obras. Agora é preciso incentivar as lideranças do município, deputados, para buscar um remanejamento de recurso. É perfeitamente possível que haja esse remanejamento”, disse Veríssimo.

O DNIT, que havia incluído R$ 30 milhões nos orçamentos de 2015 e 2016, destinou apenas R$ 6 milhões no orçamento de 2017. O supervisor avaliou ainda, que para instalação do canteiro de obras e o início fundações, seria necessária a previsão orçamentária de valores entre R$ 40 e R$ 50 milhões.

(Fonte – Rádio Cultura Foz – Pesquisado em 21/02/2017)

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