Free Shops: Seguem reuniões entre empresários e Governo do Paraguai

12 de julho de 2018

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Esta semana será marcada por mais reuniões entre o Governo do Paraguai e os comerciantes e importadores de Ciudad del Este para avançar em um projeto que possa manter a competitividade do comércio fronteiriço com o anúncio do funcionamento das lojas francas, os chamados Free Shops, em Foz do Iguaçu (PR), no Brasil.

Os encontros de trabalho devem ser marcados pela exposição de dados para poder avançar no projeto que tenta melhorar a competitividade do Paraguai no regime de turismo.

O vice-ministro de Comércio do Paraguai, Oscar Stark, assinalou que o Ministério da Indústria e Comércio (MIC) está analisando algumas medidas apresentadas para fazer frente aos Free Shops que o Brasil busca instalar em Foz do Iguaçu e outras 31 cidades de fronteira. “Estamos analisando nosso regime e o novo regime brasileiro”, afirmou Stark.

Ele destacou ainda que existem outros fatores que o grupo de trabalho está analisando, como por exemplo, as taxas aeroportuárias, aduanas, entre outros. Oscar Stark explicou que o regime comercial do Paraguai é basicamente de turismo com tarifas muito baixas e um tratamento especial para o Imposto de Valor Agregado (IVA).

Empresários brasileiros pedem pressa na instalação de Free Shops

Os empresários interessados em explorar os espaços de negócios pelo Regime Tributário Especial, conhecido como lojas francas, expressaram sua preocupação com a lentidão no processo de autorização por parte do município de Foz do Iguaçu.

Os empresários brasileiros assinalaram que foram realizadas várias audiências, reuniões, seminários, entre outros para discutir e analisar a competitividade do novo regime comercial fronteiriço. “Quanto antes se definir isso, melhor”, afirmou o empresário Roberto Apelbaun, que participou de reunião no Conselho de Cidades (Concidades).

Roberto Apelbaum afirmou que participou de todos os atos para discutir a questão dos Free Shops no Brasil. Ele assegurou que as lojas francas não vão significar competição desleal com o Centro Comercial de Ciudad del Este, no Paraguai. De acordo com o empresário, as cota serão somadas, ou seja, o turista que vier comprar na fronteira poderá comprar legalmente US$ 300 no Brasil e mais US$ 300 no Paraguai.

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FontesNotiCDE
Imagens – Arquivo Compras Paraguai

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